Resenha - O pesadelo (Lars Kepler)
Título: O
pesadelo
Autor: Lars
Kepler
Editora:
Intrínseca
Sinopse da
Editora:
Após
conquistar os leitores em O Hipnotista, o detetive Joona Linna está de volta em
O Pesadelo. Best-seller internacional, o thriller policial de Lars Kepler foi
aclamado por público e crítica em dezenas de países. Agora, o detetive mais
carismático, intuitivo e obstinado da Suécia se vê diante de um novo
quebra-cabeça.
Tudo começa
quando a polícia descobre o corpo de uma jovem dentro de uma lancha à deriva no
arquipélago de Estocolmo. Seus pulmões estão cheios d’água e os médicos
legistas afirmam que ela morreu afogada. No entanto, o barco está em perfeito
estado e o corpo e as roupas da mulher estão secos. No dia seguinte, um alto
funcionário do governo sueco aparece enforcado em seu apartamento. Seu corpo
pende no ar, amarrado a um lustre, enquanto uma enigmática música de violino
ressoa por todo o ambiente. Tudo indica que foi suicídio, mas o salão tem
pé-direito alto e não há nenhum móvel em volta no qual ele possa ter subido.
Encarregado
de desvendar os dois mistérios, o detetive Joona Linna tenta estabelecer um
vínculo entre acontecimentos que, à primeira vista, não têm relação. Numa
sequência vertiginosa de eventos que desafiam a lógica, o mais assustador em O
Pesadelo não são os crimes horripilantes, mas a psicologia obscura de seus
personagens, que mostram como somos todos cegos à nossas próprias motivações.
Resenha:
O gênero
policial é um dos que eu mais amo ler e quando li do que se tratava a história
desse livro logo me interessei e tive certeza que iria gostar. E não me
decepcionei!
O Pesadelo é o livro que Lars Kepler escreveu depois de O Hipnotista e os
personagens se repetem. O detetive Joona Linna está de volta assim como seus
colegas do Departamento de Polícia. Não é uma série, são histórias
independentes, mas caso a pessoa se interesse pela leitura eu aconselho seguir
a ordem para ir se familiarizando com os personagens que se repetem.
Essa
história começa quando é encontrado o corpo de uma jovem mulher em um barco a
deriva. Os legistas afirmam que ela morreu afogada, mas ela foi encontrada
deitada na cama, dentro de uma das cabines do barco. Seus pulmões estão cheios
de água mas suas roupas e seu corpo estão secos, sem vestígios da água do mar.
Horas
depois a polícia encontra o corpo de um alto funcionário do governo sueco. Ele
está enforcado no meio de sua sala cujo teto é muito alto e próximo ao corpo
não tem nenhum móvel onde ele possa ter subido para cometer o suicídio.
O detetive
Joona Linna é contatado e com sua intuição e obstinação acima da média encontra
evidências que levam a polícia a correr atrás de um grande assassino, que
certamente pode estar atrás de outras pessoas, ainda mais quando Joona Linna
conclui que a mulher encontrada morta na verdade estava no lugar errado e na
hora errada, o assassino na verdade estava atrás de sua irmã que está
desaparecida, assim como seu namorado, em uma das ilhas próximas de onde foi
encontrado o barco.
Joona fica
responsável por ambos os casos sem nem imaginar que a partir daí sua vida vai
virar uma montanha russa e ele precisa correr contra o tempo para solucionar e
prender a pessoa por trás dessas mortes.
Nessa
história, Joona tem a ajuda de Saga Bauer, agente da SÄPO. Saga, como todos
dizem, parece um Elfo, tem uma beleza extraordinária e devido a isso, e ao fato
de ser uma mulher, tem grandes problemas em conseguir ficar a frente de alguma
investigação. Seus superiores, mesmo conhecendo sua competência a protegem mais
do que ela gostaria e do que se acha capaz.
A
princípio, e essa é uma parte óbvia da história, os dois não se entendem. Joona
não quer ajuda de ninguém, muito menos da SÄPO e Saga Bauer se irrita
constantemente com a auto-suficiência demonstrada por Joona e pelo seu jeito
mandão. Mas logo um reconhece a competência do outro e conseguem fazer um
excelente trabalho juntos.
Joona Linna
vale dizer, é um personagem extremamente carismático e mais uma vez faz com que
me apaixone por ele. Nessa história os autores falam um pouco mais sobre sua
vida e dessa vez ele realmente é o personagem principal.
A leitura é
tão envolvente e os capítulos tão curtinhos que não dá vontade de parar de ler
e fui lendo só mais um capítulo e outro mais e quando me dei conta já estava
terminando o livro e antes mesmo de acabar já estava sentindo saudades.
A maneira
dos autores conduzirem a história é tão contagiante e empolgante que não dá
para parar de ler, e de acordo com o avanço da história mais curiosos ficamos
com o seu desfecho. Eles descrevem as cenas e colocam pistas que nos fazem
pensar e seguir junto com os detetives na solução do caso. A história é muito
bem desenvolvida e costurada no final sem deixar dúvidas.
Um fato
interessante do livro é que no final os autores escrevem pequenos capítulos nos
contando como ficou cada um dos personagens marcantes da história, até mesmo
nisso tudo ficou bem amarrado. Somente um fato ficou em suspenso e por isso
acredito que vamos ter outra(s) história(s) com esse detetive. No final, no
capítulo dedicado a ele, uma senhora o segue e lhe entrega cartas de Tarô e lhe
fala uma frase enigmática. Várias coisas me passaram pela cabeça, mas não tenho
certeza do que possa significar, a única certeza que eu tenho é que não vejo a
hora de ser lançado no Brasil uma nova história de Joona Linna.
OBS: Em
Portugal já foi traduzido um novo livro dos autores e acredito que em breve vá
chegar ao Brasil. Eu já estou morrendo de vontade de ler com o português de
Portugal mesmo porque a curiosidade e a saudade de Joona é muito grande!
Quotes:
“O medo não
é constante. De vez em quando há espaço para o pensamento racional. É como
eliminar um barulho irritante para descobrir um lugar silencioso em sua cabeça,
o que lhe dá uma noção clara de sua situação. Então o barulho recomeça e seus
pensamento correm em círculos até que o único ímpeto é correr." (Pág. 61)
“Ver o
corpo morto de um ente querido é impiedoso – o maior medo de todos. Os
especialistas dizem ser um passo necessário no processo do luto. Joona lera que
assim que uma identificação é feita há certo tipo de libertação. Não é mais
possível sustentar fantasias de que a pessoa ainda vive. Esses tipos de
fantasias e esperanças levam apenas a frustração e vazio." (Pág. 65)
Sobre os
autores:
Lars Kepler
é o pseudônimo de Alexander Ahndoril e Alexandra Coelho Ahndoril, um casal
sueco que escreve em conjunto. O seu estilo de livros é o romance policial.
Livros
publicados no Brasil:
O pesadelo
nossa esse casal parecessem ser vampiros que pele que olhos realmente um belo casal ,
ResponderExcluirlivro-azul.blogspot.com.br
ja estou seguindo :)
É verdade! A foto saiu bem clara mesmo. :)
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