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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Matéria

Falta 1 mês!!!!
XVI Bienal do Livro do Rio


Bienal do Livro Rio, uma celebração à leitura, à cultura e à diversão, reunindo milhares de pessoas, tendo o livro como astro principal.

29 de Agosto a 08 de Setembro de 2013

País homenageado: Alemanha

Local do Evento
Riocentro
Av. Salvador Allende, 6555 - Barra da Tijuca
Rio de Janeiro - Rj


Horário
Dia 29 de agosto: 13h às 22h
Dias de semana: 9h às 22h
Fins de semana: 10h às 22h


Valor do Ingresso
Inteira - R$ 14,00

Meia-entrada - R$ 7,00
(Maiores de 60 anos, estudantes de ensino fundamental, médio ou superior da rede pública ou particular e portadores de necessidades especiais)

Descontos - 20% (Clientes Bradesco Seguros e Clube do Assinante O Globo)

Gratuidade - Professores de Escolas ou Universidades das redes públicas e particulares, bibliotecários, profissionais do livro, autores e menores de 1 metro de altura.



Autores confirmados:

- Javier Moro - Autor espanhol. Seu novo livro Caminhos da Liberdade fala sobre a história de Chico Mendes. Outros livros: O Sári Vermelho, Paixão Índia e O Pé de Jaipur. Estará na Bienal no dia 31 de agosto às 17h.

- Nuno Camarneiro - Autor português. Alguns livros: No Meu Peito Não Cabem Pássaros e Debaixo de Algum Céu.

- Allan Percy - Autor australiano. Alguns livros: Nietzsche para Estressados, Tudo é Possível e Kafka para Sobrecarregados.

- Emily Giffin - Autora americana.  Alguns livros: Presentes da Vida, Questões do Coração e O Noivo da Minha Melhor Amiga. Estará na Bienal no dia 31 de agosto.

- James Hunter = Americano, consultor chefe da J. D. Associados. Autor de O Monge e o Executivo.

- Nicholas Sparks - Autor americano. Alguns livros: Querido John, A Última Música e O Milagre. Estará na Bienal no dia 31 de agosto, de 12h às 14h.

- Laurentino Gomes - Autor brasileiro. Alguns livros: 1808 e 1822. Estará na Bienal no dia 31 de agosto, às 15h30, lançando 1889.

- Mark W. Baker - Ph.D. em Psicologia Clínica e Mestre em Teologia. Alguns livros: Jesus, o Maior Psicólogo que já Existiu e Como Deus Cura a Dor.

- Emma Donoghue - Autora Irlandesa. Livro: Quarto.

- Sylvia Day - Autora americana. Alguns livros: Toda Sua, Profundamente Sua e Para Sempre Sua. Estará na Bienal no dia 7 de setembro.

- Matthew Quick - Autor americano. Livro: O Lado Bom da Vida.

- César Aira - Autor argentino. Alguns livros: As Noites de Flores, Haikus e A Trombeta de Vime.

- Cheryl Strayed - Ensaísta americana. Livro: Livre - A Jornada de uma Mulher em Busca do Recomeço.

- Mary Gabriel - Biógrafa. Livro: Amor e Capital - A Saga Familiar de Karl Marx e o Nascimento de uma Revolução.

- Will Gompertz - Editor de Arte inglês. Livro: Isto é Arte? - 150 Anos de Arte Moderna do Impressionismo até Hoje.



Autores Alemães:

- Reinhard Kleist - Alguns livros: Johnny Cash - Uma Biografia, Elvis - A Biografia Ilustrada e o HQ Havana.

- Manfred Geier - Livro: Do Que Riem as Pessoas Inteligentes?

- Julia Friese - Livro: Todos os Patinhos.

- Wladimir Kamine - Livro: Balada Russa.

- Llija Trojanow - Livros: Degelo e O Colecionador de Mundos.

- Axel Scheffler - Livros: O Filho do Grúfalo, Carona na Vassoura e Macado Danado.



Durante  o mês postaremos e atualizaremos as informações sobre a Bienal.

Contagem regressiva!!!


domingo, 28 de julho de 2013

Resenha - Inferno

Livro: Inferno - Uma nova aventura de Robert Langdon
Autor: Dan Brown
Editora: Arqueiro



Depois de anos de espera pela nova aventura de Robert Langdon, finalmente Dan Brown resolveu nos brindar com mais uma história emocionante.
Desde o Código da Vinci, que espero e leio todos os livros de Dan Brown, que é um dos meus autores preferidos e já gosto de seus livros antes mesmo dele escrever, e "Inferno" foi muito aguardado e não me decepcionou.

Nessa nova aventura de Robert Langdon - seu personagem principal e velho conhecido dos leitores, Dan Brown nos leva a uma grande viagem onde engloba com maestria a arte, arquitetura e história, onde o personagem deve decifrar códigos e mistérios, e dessa vez ele nos faz pensar colocando questões de cunho social e científico, elaborando questões atuais como a superpopulação no planeta.

Seus livros são ricos em descrições arquitetônicas e sempre sinto vontade de lê-los ao lado do computador, pesquisando na Internet pelos lugares e obras descritas com minúcia, muitas vezes isso faz com que a leitura seja mais lenta, mas vale a pena.

Diferente de suas obras anteriores onde o ponto principal foi a religião católica; nesse livro, Dan Brown deu um descanso à religião fazendo apenas uma citação durante o livro contra os seus dogmas.
E mais uma vez "viajamos" pela Itália, principalmente por Florença onde seguimos com Robert Langdon no mundo de Dante Aliguieri e sua mais famosa obra literária "A Divina Comédia", que junto com obras de arte que foram inspiradas em sua história, enveredamos pelo Inferno, Purgatório e o Paraíso. Como o nome do livro diz nos aprofundamos mais pelo Inferno de Dante.

Quem se aventurar a seguir com Robert Langdon nessa história pode se preparar para sentir a adrenalina. O livro começa de maneira bombástica com o personagem em um hospital na Itália sem saber como chegou lá e porque está com um ferimento à bala na cabeça. Sofrendo de amnésia - ele não consegue lembrar o que aconteceu nos últimos três dias, ele vai, com outros personagens, juntando lembranças através de visões que atormentam sua mente: uma linda mulher de cabelos prateados que repete "Busca e encontrarás" em frente a um lago com águas vermelhas e repleto de corpos e seres em agonia. Nesse ínterim, Robert descobre um estranho objeto escondido no forro de seu paletó, que ele não recorda como foi parar ali. E as pessoas que o feriram continuam querendo terminar o trabalho e o perseguem para tirar a sua vida.
Ainda no hospital ele recebe a ajuda de uma médica, Sienna Brooks, que o ajuda a fugir logo que uma mulher aparece e mata um dos médicos que o atende e em seguida deseja terminar o serviço que havia começado tirando a vida de Robert Langdon.
Nessa corrida para decifrar as pistas que aparecem dentro do objeto, ambos se vêem numa luta pela vida. O tempo é curto e eles precisam decifrar todos os mistérios e assim poder salvar a humanidade de uma catástrofe.
Nessa busca eles se embrenham por palácios, passagens secretas, museus e muitos pontos de cidades italianas, como Florença e Veneza. Depois indo para Turquia, e seguimos "conhecendo" e desvendando mistérios junto a eles.

Seguindo sua fórmula, Dan Brown escreve capítulos curtos com a história mostrando vários cenários e personagens que no final se unem. Os capítulos curtos ajudam com que a leitura seja dinâmica e ele tem o dom de finalizar os capítulos nos deixando curiosos para o que vem a seguir e dessa forma nos prendendo a leitura.

Seus personagens são bem descritos. O vilão está muito bem apresentado, ele tem fortes e convincentes argumentos para a sua "loucura" nos levando a pensar na lógica deles, fazendo com que no decorrer da leitura até questionemos se ele está totalmente errado e até me via torcendo por ele quando apresentava conceitos para a solução frente a esse problema tão atual que é a superpopulação.

Os caminhos dos diversos personagens vão se ligando durante a narrativa. Junto com Robert Langdon vamos conhecendo-os e sabendo quem na verdade está ao seu lado.

O final do livro é tenso, surpreendente. Automaticamente refazemos mentalmente todos os caminhos percorridos pelos personagens e (re)ligamos as histórias de cada um.

Para quem gosta de livros de suspense e mistérios vai adorar se aventurar nessa história.

Quotes:

“Queridíssimo Deus,
Rogo-lhe que o mundo se lembre do meu nome não como um pecador monstruoso, mas como o salvador glorioso que o Senhor sabe que na verdade sou. Rogo que a humanidade entenda o presente que deixo.
Meu presente é o futuro.
Meu presente é a salvação.
Meu presente é o Inferno.”

(Prólogo – pág.13)

“Nada é mais criativo ou destrutivo do que uma mente brilhante com um propósito.” (Pág. 157)


Sobre o Autor:



Dan Brown é um escritor norte-americano, quando criança freqüentava a Escola Dominical e cantava no coral da Igreja. Foi membro da Fraternidade Psi Upsilon. Durante seu primeiro ano na Universidade foi à Europa para estudar História da Arte na Universidade de Sevilha, Espanha, onde começou a estudar seriamente os trabalhos de Leonardo da Vinci que mais tarde teriam importância crucial em um de seus romances.





Seus livros publicados no Brasil:

Fortaleza Digital (1998)
Anjos e demônios (2000)
Ponto de Impacto (2001)
Código da Vinci (2003)
Símbolo Perdido (2009)


Por Bel Sanz

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Resenha - O prisioneiro do céu




Livro: O Prisioneiro do Céu
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Editora: Suma de Letras



Sinopse da Livraria: Barcelona, 1957. Daniel Sempere e seu amigo Fermín, os heróis de A Sombra do Vento, estão de volta à aventura para enfrentar o maior desafio de suas vidas. Já se passa um ano do casamento de Daniel e Bea. Eles agora têm um filho, Julián, e vivem com o pai de Daniel em um apartamento em cima da livraria Sempere e Filhos. Fermín ainda trabalha com eles e está ocupado com os preparativos para o seu casamento com Bernarda no ano-novo. No entanto, algo parece incomodá-lo profundamente.
Quando tudo começava a dar certo para eles, um personagem inquietante visita a livraria de Sempere em uma manhã em que Daniel está sozinho. (...) Esta visita é apenas o ponto de partida de uma história de aprisionamento, traição e do retorno de um adversário mortal. Daniel e Fermín terão que compreender o que ocorre diante da ameaça da revelação de um terrível segredo que permanece enterrado há duas décadas no fundo da memória da cidade.
Ao descobrir a verdade, Daniel compreenderá que o destino o arrasta na direção de um confronto inevitável com a maior das sombras: aquelas que crescem dentro dele.


Carlos Ruiz Zafón. Não é apenas um dos meus autores preferidos. Ele simplesmente me encanta. Sua escrita é enebriante, seus personagens, apaixonantes. Como não se apaixonar pela família Sempere, por Fermín, por Marina ou por Óscar Drai? Quem não pensou em andar pelas ruas de Barcelona depois de ler um de seus livros?
O suspense de suas histórias nos leva até a última página, e sempre, quando terminamos de ler, nos pegamos surpreendidos.
Segundo algumas publicações O Prisioneiro do Céu seria o último livro da chamada trilogia Cemitério dos Livros Esquecidos. Digo "da chamada trilogia" porque terminando o livro temos a sensação que essa história não acaba aqui. Desdobramentos hão de vir, pelo menos é  o que espero. E o próprio Zafón em nota no início deste livro cita: "Este livro faz parte de um ciclo de romances que se entrecruzam no universo literário do Cemitério dos Livros Esquecidos". Bem, ciclo, é bem diferente de trilogia.
Como o diretor diz acima, os romances deste ciclo se entrecruzam, e é exatamente isso. Precisamente os dois livros anteriores A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo se convergem em O Prisioneiro do Céu.
Apesar do autor afirmar que os livros podem ser lidos em qualquer ordem, eu aconselho a que sejam lidos na ordem: A Sombra do Vento, O Jogo do Anjo e O Prisioneiro do Céu.

Bem, nos dediquemos agora a história de O Prisioneiro do Céu. O personagem principal desse livro é o impagável Fermín Romero de Torres.  Acontecimentos ocorridos no ano em que transcorre a história, 1957, levam Fermín a revisitar seu passado de prisioneiro do regime franquista, entre 1939 e 1941.
A narrativa é dividida em duas partes que acontecem paralelamente - 1957 e 1939.
Natal de 1957. Daniel está sozinho na livraria quando um estranho, com roupas velhas e mancando entra. Depois de perguntar por Fermín e olhar os livros sem interesse, ele escolhe a obra mais valiosa, não ao acaso, O Conde de Monte Cristo. Paga, além do valor e pede para que o livro seja entregue. Faz uma dedicatória e sai da livraria. Para surpresa de Daniel a dedicatória é para seu amigo Fermín.

"Para Fermín Romero Torres, que retornou dos mortos e tem a chave do futuro. 13"

Não contendo a curiosidade Daniel fecha a livraria e segue o estranho visitante, descobre que ele está hospedado em uma 'espelunca' usando o nome de Fermín.
Quando Daniel, depois de voltar para a livraria, conta tudo para Fermín e lhe mostra o livro com a dedicatória, Fermín entra em desespero e pede à Daniel que não volte a seguir o estranho, pois este é muito perigoso. Sem contar mais nada, deixa a livraria.
Em meio a esse mistério, nos vemos em meio aos preparativos para o casamento de Fermín, que logicamente não poderia ser uma coisa simples.
Mais tarde, Fermín acaba confessando que só contou uma pequena parte de sua história para Daniel, que pergunta se o amigo não confiava nele. Fermín disse que confiava, mas que fez aquilo apenas para proteger Daniel.

"- Proteger? A mim? Proteger de quê?
Fermín baixou os olhos, arrasado.
- Da verdade, Daniel... Da verdade." 

A partir daí o livro volta pra o ano de 1939, onde além de nos depararmos com os sofrimentos dos prisioneiros da ditadura franquista, acompanhamos o período em que Fermín ficou preso e descobrimos que ainda ali, ainda em 1939, as vidas de Fermín e da família Sempere se cruzaram pela primeira vez e Daniel descobre uma terrível verdade.
É neste momento que as histórias de A Sombra do Vento, O Jogo do Anjo e O Prisioneiro do Céu se entrecruzam brilhantemente.
A narrativa flui, o suspense se entremeando com outros acontecimentos do dia a dia de Daniel e Fermín, torna a história envolvente nos deixando incapaz de largar o livro.

"Louco é quem se acha sensato e pensa que não tem nada a ver com a categoria dos tolos."



Sobre o autor:


Carlos Ruiz Zafón, nasceu em Barcelona, em 25/09/1964. Desde 1993 tem vivido principalmente em Los Angeles. Seu primeiro romance, O Príncipe da Névoa, vendeu mais de 150 mil exemplares na Espanha.  Nos últimos anos transformou-se numa das maiores revelações literárias com A Sombra do Vento. Os trabalhos de Zafón foram publicados em 45 países e foram traduzidos em mais de 30 idiomas.

Livros publicados no Brasil:

  • O Príncipe da Névoa
  • O Palácio da Meia-Noite
  • Marina
  • A Sombra do Vento
  • O Jogo do Anjo
  • O Prisioneiro do Céu


Por Aline Parreira

Lançamento


A Vingança Veste Prada - o Diabo Está de Volta
Autor: Lauren Weisberger
Páginas: 448
Editora: Record


Mais um lançamento que promete! Com previsão de chegar as livrarias em 28/08/2013,  A Vingança Veste Prada, é continuação do maravilhoso O Diabo Veste Prada. Acredito que mesmo quem ainda não tenha lido o livro, viu pelo menos o filme estrelado pelas fantásticas Meryl Streep, que arrasou como Miranda Priestly, e por Anne Hathaway, como Andy Sachs. Quem não leu ou viu o filme, não perca tempo, corra atrás porque vale muito a pena!!!

Sinopse da Livraria:
Depois de abandonar o emprego na Runaway há quase dez anos e se livrar da insuportável Miranda Priestly, Andy Sachs agora é a bem sucedida editora de uma revista de luxo sobre casamentos, a Plunge.  Ao lado de Emily, antiga colega de trabalho e sua atual melhor amiga, sua vida não poderia estar melhor: além do sucesso do novo empreendimento, ela está preste a casar com um dos solteiros mais cobiçados de Nova York. Mas uma semana antes do casamento, um fantasma do passado, ou melhor, um diabo, volta assombrá-la.


A autora:
Escritora norte-americana, nasceu na Pensilvânia, em 28/03/1977. É licenciada em inglês. O Diabo Veste Prada foi seu primeiro romance, que se tornou um sucesso de vendas. Seus romances subsequentes, também se tornaram best-seller do New York Times.
Livros lançados:
  • O Diabo Veste Prada
  • À Caça de Larry Winston
  • Uma Noite do Chateau Marmont
  • Todo Mundo que Vale a Pena Conhecer


Fontes: Livraria Saraiva, Wikipedia








quarta-feira, 24 de julho de 2013

Lançamento


Cidades de Papel
Autor: John Green
Páginas: 320
Editora: Intrínseca


Mais um livro de John Green chega às livrarias em agosto.

Sinopse da Editora:
Você leu A culpa é das estrelas O Teorema Katherine e quer mais John Green? Boa notícia: Cidades de papel, vencedor do prêmio Edgar de Melhor Romance de Mistério Juvenil em 2009, será publicado pela Intrínseca em agosto. Lançado originalmente em 2008 nos Estados Unidos, o livro foi a realização de algumas vontades do autor: 1) Escrever um mistério; 2) Escrever um mistério que questionasse o modo exagerado como idealizamos as pessoas por quem estamos apaixonados — como se, em vez de pessoas normais, elas fossem seres superiores; 3) Escrever uma história que se passasse em Orlando, na Flórida, cidade onde ele cresceu; 4) Escrever sobre as “cidades de papel” (lugares que aparecem nos mapas, mas, na verdade, não existem), um estranho fenômeno cartográfico que chamou sua atenção quando ele encontrou uma dessas cidades durante uma viagem de carro no primeiro ano de faculdade.
Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.

O autor:
John Green, nasceu em 1977 em Indiana. Atualmente é um dos autores preferidos entre os adolescentes. É formado em Inglês e Religião. Já trabalhou como capelão em um hospital infantil, onde teve a inspiração para escrever seu primeiro romance, Quem é você Alasca?. O livro, que logo se tornou um bestseller recebeu diversas premiações. O autor é uma personalidade ativa na internet, além do próprio blog, do Twitter e do canal YouTube, ele apresenta vídeos do projeto "Crash Courses": canal on-line com aulas gratuitas de história e biologia.
Livros lançados no Brasil:
  • Quem é você, Alasca?
  • O Teorema de Katherine
  • Will & Will
  • A culpa é das Escrelas

Fontes: Editora Intrínseca, Skoob eWikipedia.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Matéria



Fonte: Revista Superinteressante

Achei a matéria interessante apesar de algumas dúvidas se todos os autores listados podem mesmo  serem definidos como nerds. Mas vale a pena a leitura!

10 escritores nerds que você precisa conhecer


Douglas Adams, autor da série Guia do Mochileiro das Galáxias, conquistou tantos fãs ao redor do mundo que tem até um dia dedicado à sua obra. O Dia da Toalha surgiu como uma forma de transformar seu aniversário de morte em uma data divertida.  Além da toalha, outras expressões criadas por ele fazem parte do universo nerd até hoje, como a clássica 'Não entre em pânico' e o número 42, apontado pelo autor como a resposta para a pergunta fundamental que explica a vida, o universo e tudo mais.



A série de livros Crônicas de Fogo e Gelo transformou George R. R. Martins em uma das maiores referências da literatura fantástica. A saga, adaptada para a TV pela HBO, trata das disputas de poder travadas pela nobreza de Westeros. Reviravoltas, guerras, incestos e magia são alguns dos ingredientes da complexa trama desenvolvida ao longo dos livros já publicados.



Sempre ambientados em mundos fantásticos e sombrios, os romances e quadrinhos de Neil Gaiman não podem ficar de fora de uma biblioteca nerd. Entre eles, a cultuada série Sandman e o livro Deuses Americanos.



Stan Lee criou alguns dos super-heróis mais famosos de todos os tempos. Entre seus personagens mais famosos estão o Homem-Aranha, Incrível Hulk, Homem de Ferro, X-Men, Demolidor, Thor, Os Vingadores e Quarteto Fantástico.



Stephen King é um dos mais conhecidos autores do gênero Terror Fantástico de todos os tempos. Sua obra já foi traduzida para mais de 40 idiomas e muitas de suas histórias foram adaptadas para TV e o cinema. Seu primeiro livro, Carrie, A Estranha, está entre seus maiores sucessos, junto com O Apanhador de Ossos, O Iluminado e À Espera de um Milagre.



A maior obra de Terry Pratchett é a série Discworld. Ambientada em um mundo medieval fantástico, os livros tratam com ironia e bom humor das idiossincrasias e incoerências das sociedades criadas por ele, que, em alguns momentos, se parecem muito com a nossa.



J. R. R. Tolkien é, sem dúvida, o maior nome da literatura fantástica. Conhecido por ter criado a Terra Média, um mundo medieval com mitologia, história e geografia própria, ele influenciou todas as gerações de escritores fantásticos que vieram depois. A trilogia O Senhor dos Anéis é seu trabalho mais conhecido, mas outros livros, como O Hobbit e Silmarillion também merecem lugar de destaque na sua prateleira.




Em seu livro mais famoso, Neuromancer, William Gibson criou o movimento ciberpunk e inventou o termo ciberespaço. A história se passava em um futuro violento, cheio de tecnologia, capitalista e virtual. Seu livro também serviu de inspiração para a trilogia cinematográfica Matrix.



Escritor e bioquímico, Isaac Asimov ficou conhecido pela Trilogia da Fundação e pela série Robôs. Ele é considerado um dos grandes nomes da ficção científica, tendo demonstrado em suas obras uma gama variada de possibilidades futurísticas.



H. G. Wells foi o primeiro a abordar em seus livros temas que, mais tarde, se tornaram frequentes na ficção científica, como A Máquina do Tempo, O Homem Invisível e a Guerra dos Mundos. Esse último foi adaptado diversas vezes para o cinema, sendo a última em 2005, por Steven Spielberg.



segunda-feira, 22 de julho de 2013

Resenha - Os pilares da terra


                                   


Livro: Os Pilares da Terra

Autor: Ken Follett                                     
                          Editora Rocco 


Sinopse da editora:

“Inglaterra, meados do século XII. Em uma terra abalada por sangrentas batalhas pela sucessão ao trono de Henrique I, um homem luta contra tudo e todos para levar a cabo a minuciosa construção de uma catedral gótica, digna de tocar os céus. Ao redor da igreja e de seus personagens, forma-se um mosaico de um tempo conturbado, varrido por conspirações, intrincados jogos de poder, violência e o surgimento de uma nova ordem social e cultural. Aclamada como a obra-prima de Ken Follett, “Os pilares da terra” é sucesso entre público e crítica por mais de duas décadas, com mais de 18 milhões de exemplares vendidos no mundo todo.”

Fazendo uma lista de livros que gostaria de ler não poderia faltar Ken Follett, já que li vários de seus livros publicados no Brasil e gostei da grande maioria. Na verdade, me lembro de não ter gostado apenas de um de seus livros.
Procurando em livrarias virtuais encontrei uma edição especial em comemoração aos 20 anos de publicação de “Os pilares da terra”, fiquei surpresa por ainda não ter lido e nem sei dizer o por quê disso já que foi lançado há tanto tempo. Mas no fim valeu a espera porque “Os pilares da terra” foi originalmente publicado em dois volumes e nessa edição especial eles juntaram e fizeram uma edição de luxo (capa dura, encadernação de colecionador, com fita de cetim como marca páginas... linda!).

A história começa de uma forma que já nos prende a leitura. Um enforcamento, em praça pública; crianças, mulheres, homens, jovens e idosos, todos muito interessados indo assistir como se fosse um grande evento.
Ken Follett nos leva em uma viagem pelo passado, uma época feudal em uma Inglaterra banhada por conflitos e luta pelo poder do clero e dos cavaleiros medievais. Com sangrentas lutas pela sucessão ao trono de Henrique I. Ele usa como base de sua história, a construção de uma catedral gótica e a união do real com a ficção muito bem mesclada pelo autor é um atrativo a parte.

Na primeira parte do livro conhecemos Tom Construtor e sua família. O homem que tem como sonho construir a maior e mais bonita catedral e que sai em busca desse sonho. Nessa “viagem” vamos conhecendo diversos personagens cujas histórias vão se ligando e se encaixando com perfeição. O xerife, um cavaleiro, um monge, um sacerdote, o prisioneiro e uma jovem mulher que surge do nada são os personagens que aparecem logo de início e ao longo da narrativa suas histórias vão sendo mostradas e interligadas.

A segunda parte da história tem como foco central o amor de dois jovens. Uma linda princesa, banida de suas terras por um cavaleiro vingativo, e um jovem herdeiro dos conhecimentos de Tom Construtor que herda também seu sonho de construir uma grande catedral. Um amor que parece que vai naufragar diante de toda dificuldade que é imposta pela igreja e pelo poder da época.

Cada situação cativa o leitor por ser bem descrita e envolvente. Os vilões ardilosos, frios e tiranos fazem com que seja impossível não odiá-los. Em contrapartida temos o prior Phillip com seu senso de justiça e seu sonho de ter em seu priorado a maior catedral de toda Inglaterra. É verdade que em alguns momentos podemos sentir raiva do prior Phillip devido aos seus conceitos do que é certo e errado, mas se levarmos em conta a época somos obrigados a reconhecer seus motivos.

A narrativa em terceira pessoa faz com que a leitura seja fluída e possamos assim acompanhar a história de todos os personagens e seus pontos de vista.
Recomendo a leitura. A história é repleta de mistérios, ação, aventura e romance fazendo com que agrade a todo tipo de leitor.

Em 2008, Ken Follet lançou “Mundo sem fim”. Essa obra é protagonizada por descendentes de “Os pilares da terra”, e a história se passa no mesmo lugar depois de mais de 100 anos.

Quote:

“_ Almadiçoo vocês com a doença e o infortúnio, com a fome e a dor; sua casa será consumida pelo fogo, e seus filhos morrerão na forca; seus inimigos prosperarão, e vocês envelhecerão na tristeza e no remorso, e morrerão na podridão e na agonia... _ À medida que pronunciava as últimas palavras, a garota enfiou a mão num saco que estava no chão ao seu lado e puxou um galo vivo. Apareceu uma faca na sua mão, surgida do nada, e com um único golpe ela cortou a cabeça da ave.”
(Prólogo – pág. 13)


Sobre o Autor:





Kenneth Martin Follett (05 de junho de 1949), é um escritor britânico nascido no País de Gales. É formado em Filosofia e começou sua carreira como jornalista. Passou a escrever pequenos contos e encorajado por amigos que gostavam muitos de seus contos, passou a escrever romances.


Seu primeiro best seller foi “O buraco da agulha”. Entusiasmado pela boa receptividade escreveu nos anos seguintes uma sequência de sucessos como “O triângulo”, “A chave de Rebeca”, “Na toca do leão”, “O homem de São Petesburgo”, “Uma fortuna perigosa”, “O voo da águia” e o “Terceiro gêmeo”, rapidamente criando um público fiel e entusiasmado. O tema primordial de seus livros é a ação de espionagem e de guerra, com ritmo rápido e abundância de situações-clímax, que tende a prender até mesmo os leitores mais casuais.

Por Bel Sanz

domingo, 21 de julho de 2013

Resenha - Antes que eu vá


"E se você só tivesse um dia para viver?
 O que você faria? 
Onde você iria para salvar sua própria vida?"


 Livro: Antes que eu vá                                                                              Autor: Lauren Oliver                                                                                Editora: Intrínseca


Sinopse da editora: "Samantha tem tudo: o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no colégio que frequenta - desde a melhor mesa do refeitório à vaga  mais bem-posicionada do estacionamento. Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita.  Em vez disso, acaba sendo o último. Mas ela ganha uma segunda chance. Sete "segundas chances", na verdade. E, ao reviver aquele dia vezes seguidas, ela desvenda o mistério que envolve sua morte - e, finalmente, descobre o valor de tudo o que está prestes a perder."


Não sei exatamente o que me levou a ler o livro de Lauren Oliver.  Talvez em algum momento tenha batido os olhos na sinopse em alguma livraria virtual e tenha ficado curiosa - uma adolescente morre mas tem a chance de reviver e repetir seu último dia de vida - O que será que aconteceu? Porque ela recebeu essa segunda chance, ou melhor, essas sete "segundas chances"?
A história, narrada pela própria Samantha, começa exatamente no momento do acidente que a mata. As primeiras palavras são seus pensamentos no minuto exato do acidente.

"Dizem que logo antes de morrer, sua vida passa diante dos seus olhos, mas não foi assim que aconteceu comigo."

Logo depois a história volta para o início do dia fatídico. Somos apresentados à Samantha e suas três amigas, típicas adolescentes com um quê de egoísmo, arrogância, exibicionismo. Para elas o que importa é ser popular na escola e nas festas. Com o passar da história e com a repetição do dia fatídico descobrimos que por baixo dessa "casca" de futilidade existe algo mais denso, segredos e mágoas que se escondem.
O acidente finalmente acontece e quando ela pensa que morreu, acorda na sua cama e se dá conta que está revivendo o mesmo dia. Sem compreender o que está acontecendo, ela revive seu dia tentando escapar do final trágico. Mas novamente a situação se repete, e a cada repetição do mesmo dias as atitudes e os sentimentos de Samantha se modificam  - confusa, com raiva, amedrontada, revoltada, triste - e as consequências de seus atos vão se modificando, até que ela percebe que nunca deu valor ao que realmente merecia ser valorizado. Que nem tudo é como ela pensava, que as pessoas não eram como ela enxergava.
Reconhecendo que pequenas decisões tem o poder de modificar os acontecimentos tanto na própria vida como nas de outras pessoas, ela agora precisa decidir: o que fazer? Como se redimir do seu comportamento egoísta? O que fazer para sobreviver e acordar num novo dia?
Quando ela descobre o porquê de suas segundas chances, quando sabe o que precisa fazer, o livro se encaminha para um final surpreendente. Talvez um pouco confuso, mas surpreendente.
A autora conduz a narrativa com habilidade, e apesar da repetição do mesmo dia não há monotonia em sua escrita. Aborda temas como o bullying, a virgindade, a falsa importância da perfeição e da popularidade com realismo, mas ao mesmo tempo com leveza.  Seus personagens são verossímeis. Em nenhum momento Lauren Oliver idealiza Samantha como heroína ou como vítima. É uma adolescente, nem totalmente boa, nem totalmente má.
É um livro interessante, que merece ser lido, que te faz, ao mesmo tempo em que lê a história, refletir sobre a vida, sobre o que é realmente importante. E para o leitor que já passou à muito da adolescência fica a preocupação como que anda nas cabecinhas de nossos jovens.

"Talvez para você haja um amanhã. Talvez para você haja mil amanhãs, ou três mil, ou dez mil, tanto tempo que você possa desperdiçá-lo. Mas para alguns de nós só existe o hoje. E a verdade é que você nunca sabe quando chegará sua vez."



Sobre a autora: 


Lauren Oliver, oriunda de uma família de escritores, nasceu em Nova York, em 1982. Atualmente dedica-se inteiramente a seus livros.  Antes que eu vá é seu romance de estreia. 

                                                                                                   
Livros publicados no Brasil:
- Antes que eu vá;
- Delírio;
- Pandemônio.

Por Aline Parreira

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