quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Entrevista

IVI CAMPOS

Autora de Nas Asas da Borboleta e do recém lançado Contratempo, Ivi Campos nasceu em Canela, RS. Atualmente mora em Santo André, SP. 


1 - À quanto tempo escreve?
Desde que fui alfabetizada, gosto de escrever. Criar, compor, construir histórias sempre foi um lazer intenso para mim. No final da adolescência passei a escrever contos e crônicas. Algumas já foram publicadas em coletâneas e outras permanecem arquivadas nas gavetas e pastas.

2 - Como surgiu a vontade de escrever?
De ler. Sempre gostei demais de ler e sempre li muito. Lendo tantas histórias senti vontade de escrever histórias minhas, vividas por personagens meus e assim que surgiram os primeiros contos.

3 - Escreveu outra histórias antes de Nas Asas da Borboleta e Contratempo?
Muita. Histórias com diversas abordagens, histórias com toque sobrenatural e algumas coisas voltadas para o público infanto-juvenil.

4 - Fale um pouco sobre Nas Asas da Borboleta:
A história deste livro surgiu de um conto. Uma pequena história sobre um casal de amigos que passam a vida inteira se apoiando, mas que só se apaixonam na maturidade. A história era curta, em um grande desdobramento, porém uma pessoa leu e pediu para que eu desenvolvesse e disso surgiu o livro, a história com mais de 300 páginas nada mais era que alguns parágrafos. Mas sempre foi o meu conto predileto em função da inspiração que tive para com os personagens.

5 -  Como você tem divulgado o livro?
Através de blogs e canis literários. Sou uma péssima "marketeira" e não me interesso ou pelo menos não sei outra maneira de divulgá-lo.

6 - Quanto tempo levou para conseguir publicar?
Aproximadamente 1 anos. Parando para pensar em todo o processo, levou-se um bom tempo para pequenos detalhes, porém agora, acho que foi bastante rápido.

7 - De onde vem a inspiração para escrever?
Da vida mesmo e das pessoas que eu amo. No caso de Nas Asas da Borboleta, a inspiração para compor todo o livro, construir personagens, abordar determinados temas e visualizar o desfecho de toda a história foi surgindo discretamente, letras de músicas e vivências ajudaram a compor todo o livro.

8 - Autores preferidos (alguma inspiração?):
Meus autores preferidos são John Boyne e Khaled Hosseine, mas eu não acho que me inspirei em suas narrativas para ter o meu próprio jeito de escrever. Eles me inspiram através da criatividade e do sentimento que empregam aos seus personagens, pela forma simples em abordar temas tão intensos, mas eu acho que minha forma de escrever é própria mesmo, com minhas características.

9 - Gêneros preferidos:
Gosto de romance com aquela pegada mais dramática e o quanto mais próximo da vida real a história for, maios a possibilidade da leitura me dar prazer. Também gosto de ChickLit, do romance mais leve, mais descontraído e crível. Mas leio de tudo, costumo dizer que gosto de livros bem escritos e isso podemos encontrar em todas as esferas. Seja em um romance açucarado ou em um bom suspense policial. Acredito que o único estilo literário que eu reciso é aquele estilo devocional, livros que trazem um pano de fundo religioso ou que pretendem impor uma determinada doutrina religiosa.

10 - Qual a maior dificuldade de um escritor?
Acredito que ser lido. As pessoas não imaginam o quanto é desgastante tentar deixar todo o texto pronto até chegar em suas mãos no formato de livro e de certa forma, banalizam um pouco esta dificuldade. Mas eu não me importo muito com isso. O prazer de escrever é maior que o medo de não ser lida.

11 - Qual seu maior desejo?
Que minhas histórias ultrapassem fronteiras. Que as pessoas conheçam o enredo, que opinem, que critiquem, mas que possam ler. Coloquei muito de mim nestas histórias, emprestei aos personagens minhas opiniões e minha visão de aspectos sérios da vida, como família, ser mãe, amor e fé e é isso que quero compartilhar com as pessoas. Uma história de amor entre um homem e uma mulher qualquer pessoa pode contar e qualquer pessoa pode ler, mas atrelar à isso sua opinião a vida, na sua forma mais intensa de ser, e deixar registrado em uma obra publicada o que tudo isso representa para mim é o que me motiva a não parar de escrever.

12 - Já tem algum livro em mente?
Sim, tenho muitos personagens na cabeça e histórias para contar. Gostaria de desenvolver um segundo ponto de visto para Nas Asas da Borboleta. O livro é narrado pela Natália, a protagonista do enredo, e eu gostaria que o público que leu o livro, conhecesse também a versão do Henrique, seus conflitos, suas conquistas paralelas à amizade com Natália, mas algumas coisas me inibem de desenvolver este projeto, mas é um desejo meu.



Nas Asas da Borboleta pode ser comprado através do site:



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